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Matéria do G1 - Treinamentos corporativos usando a canoa havaiana

Por melhor desempenho, empresas levam funcionários até alto-mar

Atividades inusitadas são aplicadas para promover, por exemplo, integração. Prática recebe o nome de 'Team Building' e é usada por grandes empresas.

Para um grupo de navegantes chegar ao seu destino, enfrentando tempestades e correntezas, é preciso que haja, principalmente, união e cooperação entre a equipe. Dessa forma, as intempéries são vencidas e a melhor rota, seguida.

Inspiradas pela tática usada, nesse caso, em alto-mar, empresas vêm submetendo seus funcionários a atividades inusitadas que, ao mesmo tempo em que os divertem, ensinam. A prática tem até nome em inglês: "Team Building", que significa algo como “consolidação de equipe”.

Remar em canoas em alto-mar é técnica de Team Building (Foto: Helena Alba)

“A metodologia experiencial é utilizada em todo o mundo desde a década de 40 e é um eficiente canal de aprendizagem. Para ficar mais fácil compreender isto, é só tentar se recordar de alguma situação em que você mesmo viveu uma experiência diferente com um grupo de pessoas. Após uma viagem, por exemplo, há uma grande aproximação entre as pessoas”, afirma Joacir Martinelli, especialista em Educação Corporativa da Duomo Educação Corporativa.

Esse tipo de atividade costuma envolver funcionários de todas as hierarquias (Foto: Helena Alba)

Quando a empresa consegue alinhar conceitos ensinados em programas de integração ou de desenvolvimento com emoções, há uma probabilidade maior de que os funcionários se comprometam a aplicar o que vivenciaram na prática, de acordo com o especialista. Em Santos, no litoral de São Paulo, uma grande operadora logística dinamarquesa dedicada à navegação marítima levou seus funcionários para testar dentro de uma canoa, no mesmo mar onde prestam serviços, a expressão “estamos todos no mesmo barco”. “Na canoa, podemos vivenciar isso literalmente. Além da disposição dos bancos nas canoas fazer uma analogia ótima com o dia a dia das empresas. Os primeiros bancos da guarnição são a linha de frente, dando o ritmo e quebrando a resistência da água e dos ventos. Ao centro, geralmente temos os integrantes mais fortes e também responsáveis pela estabilidade da canoa. Ao fundo, no leme, fica a pessoa que dá a direção e traça a melhor rota de navegação”, explica José Paulo Neto, do núcleo de canoagem Canoa Caiçara.

Até a estrutura do local é pensada para promover a integração do grupo (Foto: Divulgação/Duomo Educação Corporativa)

Esse tipo de atividade, de Team Building, costuma envolver funcionários de todas as hierarquias, segundo Sandra Wurr, gerente sênior de Recursos Humanos da GVT, onde a técnica é utilizada desde 2008.

“Preferencialmente, essa é a indicação, envolver toda a liderança de uma área, ou uma liderança com seu time.” De acordo com a gerente, esse formato contribui para o fortalecimento do time. Na rede de lanchonetes Burger King, uma das atividades que mais geraram “boas experiências” para a empresa foi aplicada a seus diretores, no interior de Minas Gerais, no Instituto Inhotim, sede de importantes acervos de arte contemporânea do Brasil. “Toda a programação foi pensada com o objetivo de despertar nos participantes experiências de aprendizado relativas ao conteúdo do programa. Como os participantes eram profissionais bastante sêniores, até a escolha do lugar foi proposital... um lugar completamente desconhecido pela maioria. Com isso, gostaríamos que eles tivessem o primeiro ‘insight’: mesmo no topo da carreira existe espaço para aprender coisas novas”, disse Márcia Baena, gerente de RH da rede. A estrutura do lugar também foi utilizada para contribuir com o aprendizado, segundo Márcia. “Além das atividades ao ar livre, fizemos visitas a algumas das obras de arte disponíveis no parque. Elas foram escolhidas cuidadosamente, sempre com o objetivo de gerar algum tipo de reflexão sobre o conteúdo do programa. Assim, discutimos o tema liderança através de uma abordagem completamente nova, a arte.”

Riscos Apesar de essas práticas "outdoor" serem indicadas para qualquer tipo de empresa, o especialista da Duomo Educação alerta que alguns riscos devem ser considerados.

O primeiro diz respeito a riscos físicos. “Levar os participantes para fazer arvorismo ou rafting requer uma série de cuidados para não expô-los. Para você ter uma ideia, eu fui associado da ACCT [Association for Challenge Course Technology] que define parâmetros de segurança para resguardar estas questões. Lá eles levam isto muito a sério".

*Matéria do G1 - Portal de notícias da globo, sobre treinamentos corporativos usando a canoa havaiana como ferramenta para trabalho de equipe, comunicação e liderança!

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